Políticas e Tratamento da População Indígena na República Velha (1889-1930)

“Indígenas na República Velha: Exclusão e Resistência”

Descubra como a República Velha tratou os povos originários! Entre 1889 e 1930, o Estado brasileiro promoveu a assimilação forçada, retirou terras indígenas para expandir ferrovias e agricultura, e criou o SPI (1910), que muitas vezes facilitou exploração em vez de proteção. Comunidades resistiram, mas enfrentaram violência e marginalização.

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Professor Lewy Mota

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Políticas e Tratamento da População Indígena na República Velha (1889-1930)

Durante a República Velha (1889-1930), a política indigenista brasileira refletiu os interesses de um Estado empenhado na integração nacional, expansão econômica e consolidação territorial, muitas vezes à custa dos direitos indígenas. Esse período foi marcado por contradições: enquanto se criavam instituições para “proteger” os indígenas, na prática, prevalecia uma lógica assimilacionista e de expropriação territorial.

Características Principais:

  1. Integração Forçada e Assimilação

    • A visão predominante entre as elites era a de que os indígenas deveriam ser “civilizados” e incorporados à sociedade nacional como mão de obra, perdendo suas identidades culturais.

    • A educação missionária e a imposição do português eram ferramentas usadas para acelerar esse processo.

  2. Criação do SPI (1910)

    • Serviço de Proteção aos Índios (SPI), liderado inicialmente por Marechal Rondon, tinha um discurso humanitário, baseado no lema “Morrer se preciso for, matar nunca”.

    • Porém, na prática, o SPI frequentemente facilitou a ocupação de terras indígenas por fazendeiros e empreendimentos, como ferrovias e agropecuária.

  3. Expropriação Territorial

    • A expansão da fronteira agrícola, especialmente no Centro-Oeste e na Amazônia, levou à invasão de territórios tradicionais.

    • Grandes obras, como a construção de estradas de ferro (ex.: Estrada de Ferro Noroeste do Brasil), deslocaram comunidades inteiras.

  4. Resistência Indígena

    • Diversos povos, como os Xavante, Kaingang e Bororo, enfrentaram a violência com revoltas e fugas para áreas remotas.

    • A resistência cultural, mantendo línguas e tradições, foi uma estratégia de sobrevivência.

Legado e Críticas:

  • O período consolidou uma política indigenista paternalista e integracionista, que via os indígenas como “obstáculos ao progresso”.

  • As violações de direitos fundiários e culturais desse tempo ecoam até hoje em conflitos contemporâneos.

Conclusão: A República Velha tratou os indígenas como sujeitos a serem controlados ou eliminados, não como povos com direitos. Esse histórico ajuda a entender as raízes das desigualdades e violências que ainda afetam as comunidades indígenas no Brasil.

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  • Sou graduado em História pela UnB e possuo uma sólida experiência no ensino de História para alunos do ensino médio e cursinho pré-vestibular. Nos últimos 13 anos, dediquei-me a preparar estudantes para os principais vestibulares e ENEM, sempre com excelentes resultados.