Como podemos repensar as formações para que reverberem entre o corpo docente e principalmente nos ajude a atingir os objetivos pedagógicos dos alunos com experiências de aprendizagem que se conectem mais com a realidade deles?
Comece a fazer um cruzamento de modelos que façam sentido tanto no planejamento da aula, quanto se aproximando das forma multifacetadas que aprendemos. Iniciamos aqui com a Taxonomia de Bloom, mas difundida e conhecida no meio educacional.
Taxonomia de Bloom
A Taxonomia de Bloom é uma estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais arranjada em níveis de complexidade crescente – do mais simples ao mais complexo.
A ideia é que para adquirir uma nova habilidade pertencente ao próximo nível, o estudante deve ter dominado e adquirido a habilidade do nível anterior. Assim, ela não é apenas um esquema para classificação, mas uma possibilidade de organização hierárquica dos processos cognitivos de acordo com níveis de complexidade e objetivos do desenvolvimento cognitivo desejado e planejado.
Utilize esta poderosa ferramenta para saber qual o verbo utilizar / aplicar, de acordo com o objetivo de aprendizagem desejado e construa sequências didáticas especiais para os alunos.
Há muitos anos desenhamos e implementamos programas de capacitação profissional que se alinham aos pilares básicos de frameworks que quando trabalhados com os professores abrem o novo campo de entendimento de possibilidades para as práticas em sala de aula. Ampliam tremendamente o repertório pedagógico dos professores. Alguns que fazem muito sentido para o corpo docente são: Vale, então, cruzar a taxonomia de Bloom com dois outros modelos.
– TPACK, um modelo pedagógico que considera a interseção entre as pedagogias, tecnologias, e conteúdo, o
– SAMR, um modelo com níveis de integração das tecnologias ao aprendizado
Ao cruzarmos esses três modelos, abre-se um novo campo de entendimento de possibilidades para as práticas em sala de aula, ampliando tremendamente o repertório pedagógico nas aulas. Inicia-se um processo de aproximação da teoria, prática pedagógica, com o contexto dos alunos. Muitas coisas que parecem óbvias, não são. Então, visualizar e perceber as interrelações dos modelos e suas possíveis aplicações faz todo sentido e certamente mudará a forma como você prepara suas aulas.